A biotecnologia como ferramenta de produtividade e resiliência
A biotecnologia ‘verde’ pretende melhorar as plantas, de forma a torná-las mais produtivas e resilientes, mas também permite trabalhar processos biológicos para potenciar o papel dos microrganismos e encontrar soluções para a melhoria da fertilidade e da resistência das culturas. Numa conversa à volta do infindável mundo da biotecnologia, estivemos com Jorge Canhoto, presidente do CIB, Centro de Informação de Biotecnologia e Paula Rodrigues, dos Serviços Agronómicos da ADP Fertilizantes, do Grupo Fertibéria, para saber o potencial das várias ferramentas e soluções disponíveis no mercado e como acelerar este dinamismo, numa altura em a Europa se prepara para tomar uma decisão definitiva sobre a aprovação das Novas Técnicas Genómicas. Enquanto isso, trabalha-se em soluções mais sustentáveis para a agricultura convencional, com a crescente adoção de produtos biotecnológicos, que podem ajudar na transição para modelos mais ecológicos. Entrevistados:Jorge Canhoto, presidente do CIB, Centro de Informação de Biotecnologia Paula Rodrigues, dos Serviços Agronómicos da ADP Fertilizantes do Grupo Fertibéria Com o apoio deADP Fertilizantes, Grupo Fertibéria
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Frutos secos: “Só operações altamente eficientes e profissionalizadas conseguirão viabilidade a longo prazo”.
A baixa de preços nos frutos secos está a provocar um arrefecimento de novas operações no setor, com alguma retração de investimentos em novas plantações, e com aquisições e fusões entre sociedades já instaladas e até a compra de amendoais para reconverter para outras culturas. Ou seja, “só operações altamente eficientes e profissionalizadas conseguirão viabilidade a longo prazo”, numa altura em que alguns operadores começam a reconverter amendoal em olival, revela João Roseiro, Diretor agrícola Europa SLM Partners, uma sociedade gestora de ativos que desenvolve investimentos no setor agro. Uma conversa para refletir sobre o dinamismo no mercado de investimento agro, a que se juntou Bruno Amaro, Diretor do Departamento Rural da Savills Portugal, que acredita que Portugal continua a ser muito interessante para os investidores em agricultura, sobretudo em zonas com perímetros de rega que garantam a segurança do investimento: “Como costumo dizer, não transacionamos terra, transacionamos água”, frisa este consultor.Apesar do foco no regadio, destaque ainda para as oportunidades no sequeiro, com “movimentações” interessantes em zonas com bons solos, onde é possível instalar operações altamente especializadas. EntrevistadosJoão Roseiro_ Diretor agrícola Europa SLM PartnersBruno Amaro, Diretor do Departamento Rural da Savills Portugal Com o apoio de Savills Portugal
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“O pinhal, bem gerido, pode ser mais rentável que o eucaliptal”
A floresta de pinho tem perdido atratividade nas últimas décadas, mas há razões para repensar esta aposta e trabalhar o potencial de circularidade e valorização. Neste podcast estivemos à conversa com o produtor e gestor florestal Pedro Augusto, da Foresmad, e José Maria Pape, diretor florestal da Carmo Wood Farm, e desmistificámos algumas ideias ligadas à rentabilidade desta cultura.Estratégias como o desbaste seletivo, que permite obter rendimento entre cortes, e a agregação de propriedades, para combater o minifúndio, são decisivos na gestão florestal.Fique a saber como é possível remunerar um pinhal de média idade e ter rentabilidade de quatro em quatro anos, mitigando em simultâneo o risco de incêndio e de propagação de doenças. Entrevistados:José Maria Pape, diretor florestal, Carmo Wood FarmPedro Augusto, sócio-gerente, ForesmadCom o apoio de:Carmo Wood Farm
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“É preciso colocar a natureza a trabalhar para nós!”
Um gestor, com 20 anos de experiência de retalho, regressa às origens para recuperar uma exploração agrícola familiar em Tomar e instalar um nada comum olival biológico em alta densidade Nuno Mayer Jardim passou os últimos anos a aprender e testar as melhores práticas em olivicultura, na Quinta do Alfeijoal, e aposta agora na reconversão para um olival convencional sustentável, onde cruza os ensinamentos que trouxe do bio com práticas regenerativas e produção integrada. Eficiência hídrica, independência energética, circularidade, estratégia de auxiliares e responsabilidade social são alguns dos temas de uma conversa onde o pragmatismo é a palavra-chave! EntrevistadoNuno Mayer Jardim, Quinta do Alfeijoal
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Como vai ser o olival do futuro?
Portugal ocupa o 6º lugar na lista de maiores produtores do mundo de azeite, mas tudo indica que muito em breve chegará ao top 3. A revolução da alta densidade nos últimos anos, aliada à tecnologia, possibilitou um crescimento e robustecimento dos players do setor, tornado o olival numa das culturas mais atrativas para investir.E se há 15 anos a revolução estava na plantação de olivais em sebe, atualmente a reconversão faz-se com compassos mais alargados, novas variedades mais adaptadas e resilientes e até olivais em sequeiro, para regiões onde o regadio se torna inviável, sempre numa lógica de otimização da rentabilidade do olivicultor.Como está o mercado e como deverá evoluir? O olivoturismo pode ser uma forma de proteger o olival tradicional?Juntámos Susana Sassetti, diretora-executiva da Olivum, e Maria Juan-Dulac, diretora-técnica da Todolivo Portugal, para uma conversa sobre os desafios do olival. Entrevistadas:Susana Sassetti, Olivum Marosa Juan-Dulac, Todolivo Com o apoio de: Todolivo
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Om VR Podcasts - Agricultar
Conversas sobre Agricultura, conduzidas por Isabel Martins, diretora da Vida Rural